Apesar de ser ao fim de semana, foram muitos os professores, convidados, representantes das autarquias, e entidades ligadas à Associação Bandeira Azul da Europa.
Durante os três dias, os professores participantes puderam beber muita informação através dos diversos painéis constantes do programa, participar nos Workshops (dois obrigatórios pelos menos), Fóruns (um pelo menos) e por fim na manhã de Domingo, uma visita guiada à cidade de Coimbra para fechar (obrigatório para quem estivesse em formação creditada).
Os painéis foram muito frutuosos, já que abordaram temas constantes do Programa Eco Escolas, preocupações sempre presentes e ainda porque os intervenientes usaram conhecimentos científicos e outros saberes muito assertivos. Nos Workshops (doze) foi possível escolher aqueles cuja necessidade mais preocupava os presentes (falo por mim e pelos outros através dos desabafos ouvidos), para daí colmatarem dúvidas e levarem experiências para as escolas de modo a que os alunos possam melhorar os seus conhecimentos e os vertam em comportamentos adequados às nossas pretensões. Os Fóruns funcionaram como espaços de debate sobre os 7 passos que devem ser dados para que o projecto seja cumprido.
Falta falar das exposições patentes. Nestas, não faltaram os Eco Códigos do concurso nacional (o nosso a estava), Escola da Energia, as bancas das energias alternativas, com muitos exemplos de aplicação prática, as potencialidades dos Resíduos Sólidos Urbanos, a preciosidade da água, doce e salgada, a biodiversidade e os cuidados a ter (este é o ano da Biodiversidade), a preservação da Floresta e por fim as Ervas Aromáticas e Medicinais (trouxe muita informação para os alunos). Estas foram uma das minhas escolhas de participação em Workshop. Resta falar da visita à cidade de Coimbra. Foram vários os quilómetros percorridos pela cidade dos estudantes. Começamos no Parque Verde, junto ao Rio Mondego e após uma subida vertiginosa, depara-mo-nos com o Jardim Botânico, cuja beleza natural nos impressionou. São tantas as espécies de árvores e arbustos, autóctones e não autóctones que o Botânico Brotero criou no século XIX, para deliciar os visitantes. A Sé velha, a Sé nova, o Aqueduto de abastecimento de água à cidade entre outros monumentos foram ainda motivo de admiração. Por fim o regresso a casa e a possibilidade de partilha de conhecimentos na Bernardino Machado.Núcleo de Educação Ambiental
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