segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Projecto Conectando Mundos


Estão abertas as inscrições desde o dia 5 de setembro 2011 até dia 13 de janeiro 2012 para participar no Projecto Conectando Mundos. Este ano a temática é: "Sementes para um mundo mais justo". Pretende-se com esta temática, sensibilizar as pessoas para evitar os excessos e partilhar com quem precisa esses excessos, tornando a vida daqueles que mais necessitam, melhor.
Para quem não conhece o fundamento deste projecto, o Conectando Mundos é uma proposta educativa que combina as atividades dentro da sala de aula com o trabalho online colaborativo/cooperativo, na qual participam mais de 16.000 alunos de diferentes países. As desigualdades sociais, a injustiça e as discrepâncias que existem entre pessoas, são a base do trabalho que se pretende, de modo a sensibilizar comunidades educativas para este facto e que não pode nem deve passar ao lado da nossa vida.
O exemplo do referido, é que de mil milhões de pessoas em todo o mundo vai para a cama com fome. Esta situação não é devido à falta de comida para todos, mas a um sistema injusto que esgota e destrói os recursos naturais dos quais dependemos. Em breve serão muitas mais pessoas no planeta com esta problemática. E antes que seja tarde demais, devemos começar a crescer e produzir de uma forma mais justa. Podemos exercer pressão sobre os governos para se envolver com urgência na reforma política contraproducente. Podemos preservar e compartilhar recursos de uma forma mais equilibrada. Devemos fazer alguma coisa para mudar esta situação. Os objetivos que se pretende abordar nesta edição 2011/2012 do Conectando mundos são:
- Reconhecer a injustiça e as desigualdades que existem no mundo ao nível alimentar, fomentando a reflexão, a sensibilização e a indignação perante a carência de um direito básico: a alimentação.
- Analisar a origem desta injustiça, para compreender as causas principais da fome e das desigualdades alimentares no mundo.
- Refletir sobre alternativas e soluções possíveis face à injustiça alimentar e promover atitudes e ações transformadoras que contribuam para melhorar esta situação.
Resta referir que as turmas do 6º ano, A e E já foram inscritas para participar.

Arlindo Araújo

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Plantação de árvores autóctones no Parque Nacional da Peneda-Gerês


A tarefa de plantar árvores autóctones no Parque Nacional da Peneda no Gerês, tem dado algum trabalho em termos organizacionais, devido a problemas surgidos com a manutenção das embalagens onde se encontram os carvalhos (árvore autóctone). Após a realização da actividade "semear árvores autóctones", integrada na actividade global "The Global Day of Doing", estas foram colocadas num espaço fechado até ao início da primavera, para crescerem e se adaptarem ao clima, daí serem deslocadas para o Zoo Bernardino Machado e colocadas numa prateleira construída neste espaço para o efeito. O nosso pavão, não entendeu a razão desta, e, nos seus voos diários, levantava e aterrava em cima das embalagens, derrubando-as. Esquecidas no chão, murcharam, daí sobrarem apenas algumas árvores.
Face ao compromisso assumido por nós, com a coordenadora do Parque Nacional da Peneda no Gerês para reflorestação de uma parte deste, ardido no verão de 2010. No entanto, verificar este problema foi para nós motivo de preocupação. Esta, deixou de o ser tanto, pois a participação numa vindimada na quinta da Esmeralda e do Miguel Machado(dois amigos e companheiros nestas lides ambientais), permitiu colmatar em grande parte esta preocupação. Assim, munido de embalagens obtidas através de garrafas de água, sumo, outros refrigerantes e leite, tive a permissão de retirar muitos carvalhos com tamanho entre 10 e 20 centímetros e vazar para as embalagens.
Este trabalho foi demorado, em virtude de não termos embalagens disponíveis, mas, graças aos alunos, familiares e auxiliares de ação educativa da nossa escola, conseguimos dar conta da nossa tarefa.
Depois disto, foi esperar por Novembro ou Dezembro para fazermos a plantação/reflorestação esperada. Esta plantação, irá ser feita com a ajuda dos alunos do 9º A, que ao longo destes anos de permanência nesta escola, têm colaborado nas tarefas ligadas aos nossos projectos ambientais.
Combinação feita com a coordenadora do PNPG, marcou-se o dia 2 de Dezembro de 2011, parte de tarde (sem perda de aulas) para a plantação. É de referir que tivemos a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, nosso parceiro no projeto Eco Escola, um aliado fundamental, visto ter disponibilizado o transporte dos alunos, professores e árvores autóctones. A Diretora de Turma, Maria do Céu Amorim, informou os Encarregados de Educação e com a anuência destes lá fomos nós rumo ao Lindoso. A viagem decorreu como o previsto e chegados fomos apreciar a beleza e enquadramento dos espigueiros junto ao Castelo do Lindoso. Na companhia do guia, Engº Batista, dirigimo-nos para um terreno baldio onde plantamos as árvores autóctones.
Foi uma atividade que revelou um grande interesse dos alunos e permitiu contribuir grandemente para o enriquecimento destes ao nível da cidadania com participação ativa na sociedade. A Escola Básica Bernardino Machado em Joane, deu mais uma vez um contributo importantíssimo em Educação Ambiental. Os alunos, não só estes, mas, todos aqueles que desde o 10, 10, 10, "The Global Day of Doing" deram o seu contributo, bem hajam por isso e que continuem a trabalhar na defesa de um Planeta melhor para Todos.

Martins Araújo

terça-feira, 5 de julho de 2011

Viagem dos finalistas do 9º ano da Escola Básica 2/3 Bernardino Machado-Joane

Os alunos finalistas do 9º ano da nossa escola, tiveram a sua viagem de final de ciclo (3º ciclo) que decorreu nos dias 2, 3 e 4 deste mês de Julho. A professora Maria do Céu Amorim, organizou esta viagem, de modo a que os alunos pudessem divertir-se, desfrutar do ambiente do campo e da ligação com o Ambiente que tem sido danificado ao longo de décadas.
A escolha recaiu nas redondezas da vila mais antiga de Portugal e das mais belas, Ponte de Lima. A Quinta de Penteeiros foi o local, o seu Parque de Campismo, com um Albergue de dimensões razoáveis e ainda uma Quinta Pedagógica de regalar os olhos de qualquer um. Esta quinta tem animais diversificados, cavalos, póneis, burros, cabras de características diversas, ovelhas, vacas e vitelas, um galinheiro repleto de galinhas, grandes e pequenas, cisnes, gansos, patos, etc, etc.
Muito próximo desta quinta, a cerca de 3,5 Km, situam-se as Lagoas de Bertiandos, espaço grandioso, de interesse nacional, pois é uma paisagem protegida, com um Centro de Interpretação. Pés a caminho, lá fomos nós, para Observar este ecossistema maravilhoso, com passadiços em madeira, vegetação autóctone, carvalhos alvarinho, vidoeiros, ao longo das lagoas. Este, é um local a visitar e preservar devido à sua importância como refúgio para a
avifauna aquática, zona de alimentação para morcegos e área de reprodução de
anfíbios. São muitos os vertebrados terrestres (Mamíferos, Aves, Répteis, Anfíbios e Peixes
Dulciaquícolas e Migradores). Também importantes, são as inúmeras linhas de água que atravessam a Paisagem Protegida, e as áreas inundáveis adjacentes. Ao longo destas linhas de
água, nomeadamente do rio Estorãos, desenvolvem-se galerias ripícolas e bosques
higrófilos de grande importância em termos de habitat para a fauna.
É de referir ainda, que durante estes dias foi possível mergulhar nas águas naturais do Rio Estorãos, junto à Ponte Romana na povoação de Estorãos que dá o nome ao rio.
Os professores acompanhantes, proporcionaram aos alunos muitos mimos, pois foram eles que estiveram de serviço na cozinha da Quinta Pedagógica para confeccionarem e servirem as refeições, dando primazia a menus saudáveis, onde nunca faltaram os vegetais em quantidade e diversidade, adequada ao desenvolvimento e crescimento com saúde.
Foram momentos deliciosos de convívio e satisfação entre todos.




Núcleo de Educação Ambiental

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Interpretação do Trilho " Águia do Sarilhão"

Dando continuidade ao Projecto Escola na Natureza, vivido por alunos do 8º ano da nossa escola há cerca de 3 anos, candidata-mo-nos a esta visita para que pudesse fazer-se dentro dos mesmos moldes e assim, cumprir-mos objectivos vinculados ao Projecto Eco Escola..

Esta actividade decorreu no dia 30 deste mês de Junho no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Foi planificada para Observar, Identificar e Interpretar valores florísticos, faunísticos, geomorfológicos, históricos e culturais no Trilho, “Águia do Sarilhão”. A participação dos alunos do 8º e 9º ano, deveu-se à ligação dos temas visados com as disciplinas destes alunos, tidas no 2º e 3º ciclo. Para esse efeito, pretendemos com esta actividade, dar alguma sustentação à aprendizagem tida no espaço sala de aula e a ligação com o projecto Eco Escola.

È de referir também, que com esta actividade ficamos vinculados ao PNP, para reflorestarmos com carvalhos (saídos da actividade, 10;10;10-The Global Day of Doing) uma área deste, ardida no verão passado, tendo para o efeito ficado o compromisso de entre Outubro e Dezembro os plantarmos.

Foi com muito entusiasmo e vontade de participar activamente que trinta alunos, três professores e um guia (Alice) do Centro de Interpretação do Parque Nacional da Peneda-Gerês que iniciamos e concluímos o trilho, tendo ao longo dos seus 8,5 Km adquirido e relembrando muitos dos conhecimentos destes alunos. Sendo assim, para além do entusiasmo referido atrás, a assimilação de conhecimentos excedeu as expectativas, pois o leque destes e a diversidade foi grande. Para além destes, a alegria, o convívio, a camaradagem e entre ajuda nos desafios mais difíceis de transposição do percurso, foram também notados, daí sairmos satisfeitos com a actividade.




Núcleo de Educação Ambiental

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Expedição aos Picos da Europa

PICOS DA EUROPA

O fim-de-semana de 10 a 13 deste mês de Junho de 2011, foi particularmente ligado ao Ambiente, devido à participação de um grupo de professores da nossa escola Bernardino Machado em Joane, com dois elementos da Associação Cedhrus, sediada em Cabeceiras de Basto numa expedição ao Parque Nacional “Picos da Europa”.

Foram dois dias de intenso caminhar. No primeiro dia, fizemos o Trilho de Veja de Ario, a partir do Lago Ercina (Covadonga). No segundo dia, abordamos o Pico Urrielu ou Naranjo, pico mítico, onde muitos desejam fazer e só está ao alcance daqueles que se sentem mais capazes devido ao poder físico e psicológico.

O Trilho Veja de Ario, onde se situa o Refúgio Marqués de Vilaviciosa, foi muito duro e extenso, no entanto, este, teve custos mais físicos devido a ter sido feito logo após a viagem, sem descanso, daí a dificuldade. Já não estamos em condições de fazer directas, pois a juventude não impera para estas bandas. O Pico Urrielu, apesar de ter um grau de dificuldade elevado, não foi tão difícil do ponto de vista físico, pois as condições já estavam no ponto ideal para o fazer. Nesta subida, aconteceu-nos um encontro inesperado com o maior Alpinista português e quiçá dos melhores do mundo, refiro-me obviamente ao João Garcia. Perante tal figura prestigiante para qualquer português, solicitamos a sua permissão para uma foto, ao qual acedeu prontamente, dando assim, um alento para a subida, visto ele (João Garcia) estar a descer e nós a subir o Urrielu. Passado este momento, seguiram-se momentos de rara beleza ao longo do percurso, onde a biodiversidade impera com espécies diversificadas. Neste contexto, é de referir as Vaquinhas de raça Asturiana, as Ovelhas, as Cabras e ainda cavalos e burros que mais à frente irei explicar porque é fundamental a sua presença nestas paragens.

Monte acima, lá fomos nós, com algum esforço, persistência e alento pelo encontro antes, subindo, subindo, subindo e registando, registando a beleza das formas e cor verificadas para mais tarde recordar.

Ao longo deste, encontramos todo o tipo de gente, desde espanhóis, portugueses, ingleses, franceses e outros que não vimos, com idades menores e maiores, lentos e mais lestos e até alguns em corrida, mais velozes e menos. Com a ajuda dos bastões, consegui superar as dificuldades e posso afirmar que estes são de grande utilidade, pois para além de nos ajudar a puxar, ajudam também a equilibrar, visto o terreno ser de muita irregularidade em noventa por cento do seu percurso.

Chegados ao fim e sempre com o Pico na nossa frente, para admirar, lançamo-nos aos petiscos que estavam na mochila e cuja fome manifestava vontade em devorar.

Por fim, a descida. Esta foi feita com alguma ponderação, visto ser perigosa. Após o final desta, passamos por Cabrales para comprar o famoso queijo” cabrales” e descansar comodamente sentados a saborear a famosa Sidra.


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